A epopeia, a poesia trágica, a comédia, o ditirambo, a maior parte da aulética e da citarística são consideradas imitações.
- Epopeia: poema de longo fôlego acerca de assunto grandioso e heroico.
- Ditirambo: nas origens do teatro grego, canto coral de caráter apaixonado (alegre ou sombrio), constituído de uma parte narrativa, recitada pelo cantor principal, ou corifeu, e de outra propriamente coral, executada por personagens vestidos de faunos e sátiros, considerados companheiros do deus Dionísio, em honra do qual se prestava essa homenagem ritualística.
- Aulética: arte de tocar flauta ou aulo.
- Citarística: arte de tanger ou tocar cítara.
Existem diferenças de acordo com essas formas de expressão: elas variam
no modo, no meio e no objeto de se expressar. Essas artes fazem
imitações considerando o ritmo, a linguagem, a harmonia, etc.,
empregados separadamente ou em conjunto. Apenas a aulética e a
citarística fazem uso do ritmo e da harmonia, mas também a dança se
utiliza desse segundo: é por atividades rítmicas que os dançarinos
exprimem suas emoções.
A epopeia faz uso do verso sem rima, mesclando métricas diferentes ou se atendo a uma só.
Não são versos poéticos os que são assuntos fora da esfera da literariedade, como Matemática ou Física.
Há artes que se utilizam de todos os elementos supracitados, isto é, ritmo, canto, metro: assim procedem os ditirambos, os nomos, as tragédias, as comédias. A diferença entre eles se dá no emprego desses elementos, em conjunto ou separados.
A epopeia faz uso do verso sem rima, mesclando métricas diferentes ou se atendo a uma só.
Não são versos poéticos os que são assuntos fora da esfera da literariedade, como Matemática ou Física.
Há artes que se utilizam de todos os elementos supracitados, isto é, ritmo, canto, metro: assim procedem os ditirambos, os nomos, as tragédias, as comédias. A diferença entre eles se dá no emprego desses elementos, em conjunto ou separados.
- Nomos: composições vocais, geralmente acompanhadas pela cítara ou pelo aulo, que obedece a determinados padrões fixos dos quais se atribuía influência mágica, e que era destinada a louvar aos deuses, ou a celebrar certos acontecimentos.
A imitação se aplica aos atos das personagens, que podem ser boas ou ruins de acordo com sua tendência para a virtude ou para o vício. Logo resulta-se que as personagens ou são melhores ou piores que nós. É possível encontrar e discernir esse caráter mesmo nas artes não cantadas, como as epopeias de Homero que pinta o homem melhor do que ele realmente é.
É também essa diferença que distingue a tragédia da comédia: um pinta o homem pior do que ele é e o outro melhores do que é na realidade.
Existe uma terceira diferença na maneira de imitar cada um dos modelos: é possível imitar os mesmos objetos nas mesmas situações em uma narrativa simples, seja introduzindo uma personagem ou fazendo-se o autor um narrador-personagem, ou ainda apresentando a imitação com a ajuda de personagens autônomos.
A imitação é realizada segundo esses três aspectos, como foi dito em princípio: os meios, os objetos e a maneira.
Algumas pessoas chamam de dramas as obras de Sófocles e Homero, ambas retratando o homem melhor do que ele é em realidade, e ambas com personagens que se sobressaem no enredo e vão de encontro aos espectadores, dando a ideia de que são autônomos.
Resumido de:
ARISTÓTELES. Arte Poética.
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