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Robert Hooke e outros cientistas: A Teoria Celular

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» » » » » Introdução à Anatomia e variações anatômicas




Anatomia é a ciência que estuda a constituição dos seres vivos organizados, de forma micro e macroscópica. A partir da descoberta do microscópio, desenvolveram-se ciências especializadas, embora todas elas possam se encaixar como ramos da Anatomia, como por exemplo a Citologia (estudo das células), a Histologia (estudo dos tecidos e de suas organizações na formação de tecidos) e a Embriologia (estudo do desenvolvimento dos indivíduos). Ainda mesmo podemos mencionar a Anatomia Radiológica, que estuda os órgãos nos seres vivos ou em cadáveres através de Raio X, Anatomia Antropológica, que se ocupa de tipos raciais, Anatomia Biotipológica ou Constitucional, que se ocupa dos tipos morfológicos ou constitucionais, Anatomia Comparativa, que se refere à comparação de órgãos de espécies diferentes de seres vivos, e Anatomia de Superfície, sendo esse o estudo dos relevos morfológicos na superfície do corpo dos seres.

ana = em partes
tomein = cortar

 As variações anatômicas são diferenças morfológicas entre os indivíduos, que podem se apresentar externamente ou em qualquer um dos sistemas do organismo, sem que isso traga prejuízo funcional para o indivíduo. Neste termo se encaixam diferenças externas, como a aparência física, até diferenças internas, como a forma de órgãos sendo levemente diferenciada. Partindo desse princípio, as discrepâncias que perturbam a funcionalidade de parte ou partes do indivíduo é chamada de anomalia, como por exemplo um indivíduo que tem um dedo à mais na mão direita. Se essa anomalia for tão acentuada a modo de deformar profundamente a construção do corpo de um indivíduo, denomina-se monstruosidade. Podemos citar como exemplo a agenesia (não formação) do encéfalo.

As variações anatômicas que diferem os indivíduos são as relacionadas à idade, ao sexo, raça, tipo constitucional, evolução, etc. Estes são, em conjunto, os denominados fatores gerais de variação anatômica.

A — Idade é o tempo decorrido ou a duração da vida. Muito notáveis modificações ocorrem ao decorrer desse período em todas as fases 
a) Fase intra-uterina
     1) ovo
– quinze primeiros dias
     2) embrião – até o fim do 2° mês
     3) feto – até o 9° mês
b) Fase extra-uterina
     4) recém-nascido – até o 1° mês após o nascimento
     5) infante – até o fim do 2° ano
     6) menino – até o fim do 10° ano
     7) pré-púbere – até a puberdade
     8) púbere – dos 12 aos 14 anos, relacionados à maturidade sexual
     9) jovem – até os 21 anos no sexo feminino e 25 anos no sexo masculino
     10) adulto – até a menopausa (castração fisiológica natural)
     11) velho – além dos 60 anos.

B — Sexo É o caráter da masculinidade ou feminilidade. É possível reconhecer órgãos diferentes em cada um deles, graças a características especiais até mesmo fora da esfera genital.

C — Raça É a denominação conferida a cada grupamento humano que possui características físicas comuns, externas ou internas, pelos quais se distinguem dos demais. Por exemplo, representantes das raças Brancas, Negras, Mestiços, etc.

D — Biótipo É a resultante da soma das características herdadas e das características herdadas por influência do meio. Os biótipos constitucionais existem em cada grupo racial.  Na grande variabilidade morfológica humana há possibilidade de reconhecer o tipo médio e os tipos extremos, naturalmente também os mistos. Os dois extremos são chamados de longilíneo e brevilíneo, e a comparação dos mesmos demonstram tanto diferenças morfológicas internas como externas. Os longilíneos são indivíduos magros, em geral altos, com pescoço longo, tórax muito achatado ântero-posteriormente, com membros longos em relação à altura do tronco. Os brevilíneos são indivíduos atarracados, em geral baixos, com pescoço curto, tórax de grande diâmetro, membros curtos em relação à altura do tronco. Os mediolóneos apresentam características intermediárias.

E — Evolução Influencia o aparecimento de diferenças morfológicas no decorrer dos tempos, como demonstrado pelo estudo dos fósseis. 

Além das variações individuais e daquelas que são condicionadas pelos fatores gerais de variação acima referidos, notáveis modificações ocorrem, em tempo mais ou menos curto, pela cessação do estado da vida que, na maioria  dos casos, é causada por processos mórbidos. Assim, o estudo do material cadavérico deve ser feito com cautela, especialmente se possível usando radiografias, radioscopias, etc. Deve-se ter em mente que o que se vê nos cadáveres não corresponde, exatamente, ao que é encontrado in vivo, principalmente com referência à coloração, consistência, elasticidade, forma, e até mesmo posição ocupada pelos elementos anatômicos.

Resumo de:
DANGELO; FATTINI. Anatomia Humana Básica.

Sobre Mallully

Maria Luiza Pinto, 20 anos, mora em Fortaleza. Tendo cursado Letras na Universidade Federal do Ceará por cinco semestres, teve o gostinho do que um dia quer fazer apenas por hobbie, porque admira mas detesta a atividade de lecionar. Atualmente cursando Fisioterapia, nunca tendo antes aprofundado seus estudos na área da Saúde, mas justamente por essa razão está tentando dar o seu melhor. Amante da pintura, da fotografia, da música e da literatura, se propõe a rabiscar nas paredes da mente quando bate a inspiração, ávida farejadora de qualquer conhecimento que consiga pôr as mãos em. Tem gostos estranhos para leitura mas aprecia o melhor que se pode adquirir de cada obra. Está detestando escrever na terceira pessoa e jurando nunca mais fazer isso de novo.
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